Artigo 5
What is Lorem Ipsum?
Lorem Ipsum is simply dummy text of the printing and typesetting industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard dummy text ever since the 1500s, when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book. It has survived not only five centuries, but also the leap into electronic typesetting, remaining essentially unchanged. It was popularised in the 1960s with the release of Letraset sheets containing Lorem Ipsum passages, and more recently with desktop publishing software like Aldus PageMaker including versions of Lorem Ipsum.
Why do we use it?
It is a long established fact that a reader will be distracted by the readable content of a page when looking at its layout. The point of using Lorem Ipsum is that it has a more-or-less normal distribution of letters, as opposed to using 'Content here, content here', making it look like readable English. Many desktop publishing packages and web page editors now use Lorem Ipsum as their default model text, and a search for 'lorem ipsum' will uncover many web sites still in their infancy. Various versions have evolved over the years, sometimes by accident, sometimes on purpose (injected humour and the like).
Artigo 4
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Artigo 3
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Artigo 2
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Artigo 1
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It is a long established fact that a reader will be distracted by the readable content of a page when looking at its layout. The point of using Lorem Ipsum is that it has a more-or-less normal distribution of letters, as opposed to using 'Content here, content here', making it look like readable English. Many desktop publishing packages and web page editors now use Lorem Ipsum as their default model text, and a search for 'lorem ipsum' will uncover many web sites still in their infancy. Various versions have evolved over the years, sometimes by accident, sometimes on purpose (injected humour and the like).
Produção de energia elétrica a partir de gás natural e saldo importador batem recordes históricos
O consumo de energia elétrica registou, em junho, um crescimento homólogo de 3,6%, ou 2,9% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. No primeiro semestre, o consumo cresceu, face ao mesmo período do ano anterior, 2,9%, ou 3,0% com correção da temperatura e dias úteis.
O regime hidroelétrico permaneceu extremamente seco, com um índice de produtibilidade de apenas 0,24 (média histórica igual a 1), tratando-se, para o mês de junho, do valor mais baixo em registo (desde 1971). O regime eólico ficou praticamente em linha com o a média registando 0,99, enquanto nas fotovoltaicas se situou em 1,06. A produção renovável abasteceu 38% do consumo, valor semelhante ao da produção não renovável, enquanto os restantes 24% corresponderam a energia importada.
No primeiro semestre, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,34 (média histórica igual a 1), o de produtibilidade eólica 0,95 e o de produtibilidade solar 1,11. Neste período, a produção renovável abasteceu 48% do consumo, repartida pela eólica com 25%, hidroelétrica com 11%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 5%. A produção a gás natural abasteceu 31% do consumo, que é o valor mais elevado registado até hoje para o primeiro semestre, enquanto os restantes 21% corresponderem ao saldo importador, que é também o valor mais elevado de sempre registado no sistema elétrico nacional, para este período do ano.
No mercado de gás natural registou-se em junho uma contração de 7,5%, mantendo-se a tendência de quebra no segmento convencional, com uma variação mensal homóloga negativa de 15,1%, compensada parcialmente por um crescimento de 2,4% no segmento de produção de energia elétrica. O consumo para produção de energia elétrica foi mesmo o mais elevado de sempre para o 1º semestre. O abastecimento mantém-se quase integralmente a partir do terminal de GNL de Sines, com o saldo de trocas através da interligação com Espanha a registar este mês um valor praticamente nulo.
Nos primeiros seis meses do ano, o consumo de gás natural registou uma ligeira queda homóloga de 1,2%, resultado de um recuo de 22% no segmento convencional e de um crescimento de 49% no segmento de produção de energia elétrica.
Semestre de grande atividade operacional
- EBITDA aumenta 4,6%, para 238,4M€
- Resultado Líquido sobe 16,0% para 45,9M€
- Redução da Remuneração de Ativos Regulados (-9,7M€)
- Aumento de custos com Eletricidade (+2,3M)
- Primeiro Semestre sem geração a Carvão
- Consumo de Eletricidade e de Gás Natural recupera e cresce
- Terminal de GNL Sines atingiu o seu recorde de numero de operações de transbordo
O primeiro semestre do ano foi caracterizado por desafios operacionais importantes, nomeadamente, o eclodir da guerra na Ucrânia em fevereiro, a pressão sobre o abastecimento de Gás Natural na Europa, a situação grave de seca e o acelerar do ritmo de desenvolvimento de novas infraestruturas de suporte à transição energética.
Apesar destas circunstâncias, a atividade desenrolou-se de forma positiva. O EBITDA atingiu os 238,4M€, um aumento de 4,6% (+10,5M€) face ao mesmo período de 2021, refletindo o desempenho positivo em Portugal e o aumento da contribuição do negócio no Chile (+3,7M€) para os resultados da empresa.
O resultado líquido foi de 45,9M€ nos primeiros seis meses de 2022, um aumento de 16% (+6,3M€) em comparação com o período homólogo. Para este resultado líquido contribuiu a performance positiva do EBITDA (+10,5M€) e a melhoria em 16,5% dos resultados financeiros (+3,0M€).
Os resultados foram, no entanto, penalizados por um recuo nos incentivos regulados na eletricidade (-9,7M€), e pelo aumento dos custos operacionais (+2,3M€), relacionado com o crescimento dos custos com a eletricidade (+5,3M€).
Assistiu-se ainda um aumento dos impostos, para os 53,2M€ (+6,3%), que incorpora um acréscimo de 0,9M€ na Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE).
A qualidade do serviço, à semelhança do ano anterior, manteve-se em níveis extremamente elevados, tanto ao nível de percas na rede, como ao nível da disponibilidade de eletricidade e de gás natural, como à capacidade de resposta a situações de emergência na distribuição de Gás Natural.
O consumo de energia elétrica cresceu 2,9% no primeiro semestre do ano, face a idêntico período do ano passado, ou 3,0% com correção de temperatura e dias úteis. Já o consumo de gás natural registou uma ligeira queda homóloga de 1,2%, resultado de um recuo de 22% no segmento convencional e de um crescimento de 49% no segmento de produção de energia elétrica.
Nos primeiros seis meses do ano, a produção renovável abasteceu 47,5% do consumo de energia elétrica, repartida pela eólica com 25%, hidroelétrica com 11%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 5%. Num semestre marcado pela seca severa e extrema em todo o país, o índice de produtibilidade hidroelétrica ficou-se apenas pelos 0,34 (média histórica igual a 1).
A produção a gás natural abasteceu 31% do consumo – o valor mais elevado de sempre para o primeiro semestre, enquanto os restantes 21% corresponderem ao saldo importador, igualmente o valor mais elevado registado no sistema elétrico nacional.
O abastecimento de gás natural foi feito, de forma praticamente integral partir do terminal de GNL de Sines, com o saldo de trocas através da interligação com Espanha a registar este mês um valor praticamente nulo. Nos 6 primeiros meses do ano, o Terminal de GNL de Sines recebeu 39 navios, um novo recorde máximo semestral, face aos 34 navios verificados em período homólogo de 2019. O Terminal foi responsável por 99% do abastecimento de gás natural em Portugal nos primeiros seis meses do ano.
O primeiro semestre do ano fica ainda marcado pela entrada em vigor do novo modelo regulatório para o setor elétrico, definido pela ERSE, e pela entrada em vigor da nova lei que estabelece a organização e o funcionamento do Sistema Elétrico Nacional. De destacar ainda o acordo entre o Governo Português e Governo Espanhol, que cria um mecanismo de ajustamento temporário dos custos de produção de eletricidade, estabelecendo um preço-referência do gás natural para a produção de eletricidade.
Consumo de energia sobe 7,2% e bate recorde diário em período de Verão
O consumo de energia elétrica em Portugal aumentou 7,2% no mês de julho, face ao período homólogo, impulsionado pelas temperaturas acima dos valores normais que se fizeram sentir. No dia 13, uma quarta-feira, registou-se mesmo o consumo diário mais elevado de sempre em Portugal em período de verão, 163,5 GWh, ultrapassando o anterior máximo, registado em 2010. Com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis registou-se um crescimento homólogo mensal de 4,9%.
Nos primeiros sete meses do ano, o consumo cresceu, face ao mesmo período do ano anterior, 3,5%, ou 3,3% com correção da temperatura e dias úteis.
O regime hidroelétrico mantém-se seco, com um índice de produtibilidade de 0,30 (média histórica de 1), embora este valor tenha pouco significado, já que este é um período do ano em que as afluências são praticamente nulas. O regime eólico ficou também abaixo dos valores médios, registando 0,88 (média histórica de 1), enquanto nas fotovoltaicas foi mais favorável com 1,08 (média histórica de 1). A produção renovável abasteceu 36% do consumo, a produção não renovável 35%, enquanto os restantes 29% corresponderam a energia importada.
No período de janeiro a julho o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,34 (média histórica de 1), o de produtibilidade eólica 0,94 e o de produtibilidade solar 1,10. A produção renovável abasteceu 46% do consumo, repartida pela eólica com 24%, hidroelétrica com 10%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 5%. A produção a gás natural abasteceu 32% do consumo enquanto os restantes 22% corresponderem a energia importada.
Já o mercado de gás natural voltou a registar uma evolução mensal homóloga positiva, 5,4%, devido ao comportamento do segmento de produção de energia elétrica que cresceu 38%. No segmento convencional mantém-se a tendência de quebra, com uma variação mensal homóloga negativa de 14,8%. O aprovisionamento do sistema nacional mantém-se quase integralmente a partir do terminal de GNL de Sines.
No período de janeiro a julho, o consumo de gás natural está praticamente em linha com o verificado no mesmo período do ano anterior, registando uma queda marginal de 0,3%, resultado de uma quebra de 21% no segmento convencional e de um crescimento de 47% no segmento de produção de energia elétrica.
Consumo de energia aumenta 1,7% e solar bate recorde
O consumo de energia elétrica cresceu 1,7% em agosto, face ao período homólogo, ou 1,4% com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. No período de janeiro a agosto o consumo cresceu 3,2%, 3,0% com correção da temperatura e dias úteis.
A produção eólica ficou abaixo dos valores médios, resultado de um índice de produtibilidade de 0,84 (média histórica igual a 1), enquanto a produção fotovoltaica beneficiou de um regime mais favorável e atingiu um índice de produtibilidade de 1,10 (média histórica igual a 1). Este aumento de produtibilidade, conjugado com as novas instalações que vão sendo ligadas à rede, permitiu atingir uma nova ponta máxima de cerca de 1260 MW. Tal como se tem verificado nos últimos meses, o regime hidroelétrico continua seco, com um índice de produtibilidade de 0,48 (média histórica igual a 1). A produção renovável abasteceu 36% do consumo, a produção não renovável 39%, enquanto os restantes 25% corresponderam a energia importada.
No período de janeiro a agosto, o índice de produtibilidade hidroelétrica registou 0,34 (média histórica igual a 1), o de produtibilidade eólica 0,93 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade solar 1,10 (média histórica igual a 1). A produção renovável abasteceu 44% do consumo, repartida pela eólica com 23%, hidroelétrica com 9%, biomassa com 7% e fotovoltaica com 5%. A produção a gás natural abasteceu 33% do consumo enquanto os restantes 23% corresponderam a energia importada.
No mercado de gás natural, o consumo evoluiu em agosto, com uma taxa homóloga de 8%. Tal como se tem verificado ao longo do ano, verificaram-se comportamentos divergentes entre o segmento de produção de energia elétrica, que cresceu 48%, e do segmento convencional, que inclui os restantes clientes e que contraiu 15,7%. Entre janeiro e agosto, o consumo de gás natural registou uma variação homóloga ligeiramente positiva de 0,7%, resultado de uma quebra de 20% no segmento convencional e de um crescimento de 47% no segmento de produção de energia elétrica.
Produção Hidráulica com valor mensal mais elevado de sempre
A produção renovável abasteceu 88% do consumo de energia elétrica em fevereiro, incluindo saldo exportador, e a não renovável os restantes 12%. Trata-se da percentagem renovável mais elevada desde abril de 1979. O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, equivaleu a cerca de 20% do consumo nacional.
O consumo de energia elétrica apresentou uma contração homóloga de 3,1%, devido fundamentalmente ao efeito de ano bissexto, com menos um dia este ano. Com correção de temperatura e dias úteis a queda atenua-se para 0,8%, não se verificando efeito significativo do confinamento devido à pandemia. A evolução anual regista uma variação marginalmente positiva, com 0,1%, ou menos 1,3% com correção de temperatura e dias úteis.
“Produção Hidráulica com valor mensal mais elevado de sempre transporta energia renovável para máximos históricos de 1979”
Este mês, as condições foram particularmente favoráveis para as energias renováveis. O índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,85 (média histórica igual a 1), com a produção hidráulica a registar a produção mensal mais elevada de sempre, com 2709 GWh, enquanto o índice de produção eólica registou 1,19 (média histórica igual a 1). A produção renovável abasteceu 88% do consumo (incluindo saldo exportador) e a não renovável os restantes 12%. Trata-se da quota renovável mais elevada desde abril de 1979. O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, equivaleu a cerca de 20% do consumo nacional.
No período de janeiro e fevereiro, o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 1,39 (média histórica igual a 1) e o de produtibilidade eólica em 1,14 (média histórica igual a 1). Nestes dois meses, a produção renovável abasteceu 79% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 42%, eólica com 30%, biomassa com 5% e fotovoltaica com 2%. A produção não renovável abasteceu 21% do consumo, fundamentalmente com gás natural, representando o carvão apenas 2%. O saldo de trocas com o estrangeiro, exportador, equivaleu a cerca de 6% do consumo nacional.
No mercado de gás natural registou-se em fevereiro uma variação homóloga negativa em 25%. Esta quebra acentuada, deveu-se ao segmento de produção de energia elétrica que recuou 77%, condicionado pela elevada disponibilidade de energia renovável. O segmento convencional registou uma evolução positiva de 2,6%, não se verificando qualquer efeito do confinamento, tal como no caso da eletricidade. No final de fevereiro, o consumo acumulado anual de gás natural regista agora uma variação negativa de 17%, com um crescimento de 2,4% no segmento convencional e uma contração de 52% no segmento de produção de energia elétrica.
Janeiro com maior consumo de energia elétrica de sempre
O consumo de energia elétrica registou, em janeiro, o valor mensal mais elevado de sempre e apresentou um crescimento homólogo de 2,7%, com uma primeira quinzena muito forte devido às temperaturas baixas e uma segunda quinzena já em queda, com o novo confinamento. Com correção de temperatura e número de dias úteis o consumo contraiu 1,8%.
As afluências aos aproveitamentos hidroelétricos estiveram próximas dos valores normais para este mês, com o índice de produtibilidade respetivo a situar-se em 0,97 (média histórica igual a 1), enquanto nas eólicas se verificou um regime muito favorável com o índice de produtibilidade respetivo a registar 1,09 (média histórica igual a 1). Desta forma, 66,3% do consumo foi abastecido com produção renovável, repartida por hídrica com 30,6%, eólica com 28,7%, biomassa 5,5% e fotovoltaica 1,5%, enquanto a produção não renovável abasteceu 28,1%, repartida por gás natural com 24,1%, carvão com 3,6% e outras não renováveis com 0,4%. O saldo de trocas com o estrangeiro foi responsável pelos restantes 5,6% do consumo nacional.
No mercado de gás natural, o consumo foi mais intenso na primeira quinzena do mês, com o frio, tendo-se registado máximos históricos de consumo no sistema nacional, e menos na segunda quinzena do mês, altura em que se iniciou novo confinamento.
No final do mês o consumo total de gás natural registou uma variação homóloga negativa em 11,6%, prejudicado pela redução de 34% verificada no mercado elétrico, enquanto no segmento convencional se registou um crescimento de 1,9%.
Vaga de frio aumenta consumo de gás natural e eletricidade
A onda de frio que se abateu em Portugal desde o início do ano levou os consumos de gás natural e eletricidade em Portugal a superar máximos históricos consecutivos tanto a nível de pico como de consumo diário.
O consumo máximo diário de energia elétrica foi subindo ao longo da vaga de frio, fixando-se no dia 13 em 185,1 GWh, superando um máximo já com 11 anos, datado de 11 de janeiro de 2010. O maior pico de consumo de sempre registou-se no dia 12 às 19:30 atingindo 9887 MW, ultrapassando o anterior pico, de 9403 MW, igualmente de 2010.
“Vaga de frio empurra consumo de gás natural e eletricidade para máximos históricos sucessivos”
Em relação ao gás natural, no dia 5 atingiu-se o consumo diário mais elevado de sempre, com 299,1 GWh, ultrapassando o anterior máximo de 269,9 GWh ocorrido em 5 de dezembro de 2017. Ainda no dia 5, às 20:00 atingiu-se o pico de consumo mais elevado de sempre com 14874 MW, quando o anterior máximo era de 13539 MW ocorrido em 7 de janeiro de 2020.
Ainda no gás natural de referir novos máximos históricos, no dia 5 na máxima emissão diária do terminal de GNL de Sines para a rede e no dia 8 na exportação para Espanha, através da interligação de Campo Maior.